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sábado, 20 de abril de 2013

Eu, que nasci tanto pra ouvir as inúmeras coisas do mundo. fui logo me apaixonar por alguém que quase nunca falou. E quando falou, derrubou. Quando falou... logo eu, que tanto sempre ouço, e logo ele que quase nunca falou. E na suplência e necessidade de amar, acabou eu dizendo muito, sem parar, disse todos os dias. Coisas que as vezes nem o mundo ouvia e coisas que eram sempre ditas. Deixei de ser quem eu era, pra tentar algo que nos mantivesse naquela história. Nós dois, tão sempre sem assunto. e eu tentando nos salvar. mentia. inventava histórias, milhares de assuntos, só pra fazer ele ficar. E não deu, nós não ficamos. Sabe porque ? as vezes acho que foi por esse erro de não ter sido quem eu era. De não ter sido quem nós eramos. Devia ter ficado em silêncio. assim como você, silêncio talvez tivesse feito a gente ficar. E a unica pouca coisa que você disse foi sempre do amanhã. Já estamos nele, e foi em vão.